terça-feira, 16 de novembro de 2010




A estranheza do mudar que passa por mim e me transforma e forma, e me baralha e dá certezas, das certezas efémeras que vão e veem como se de uma vida se trata-se, que começa e acaba, e oscila entre o passado e o futuro sem nada saber de si mesma.

segunda-feira, 14 de junho de 2010

Porque queima

O momento acaba assim #1

"Cada dia que passa é mais um dia díficil - pela dignidade
necessidade
de nos mantermos de pé
quando sofremos duros golpes
respondemos
contra-atacamos"

O Outuno do meu tempo #2

quinta-feira, 10 de junho de 2010

Relativizar o relativo


"Amo devagar os amigos que são tristes com 5 dedos de cada lado.
Os amigos que enlouquecem e estão sentados, fechando os olhos com os livros atrás a arder para toda a eternidade.
Não os chamo, e eles voltam-se profundamente dentro do fogo.

Temos um talento doloroso e obscuro.
Construimos um lugar de silêncio. De paixão."

Herberto Helder

quinta-feira, 3 de junho de 2010

O Outuno do meu tempo



A desconcertante identificação com as 4 paredes que me rodeiam, o deixar de pertencer e pertencer novamente, o não estar ou estar sem pensar, sem questionar, o simplesmente estar. A velocidade do conforto, o desconforto despercebido, o vicio por mais do mesmo, a desilusão com a rotina, a incerteza e as certezas. A linha que se define e não se quer definir e novamente a incerteza, e então o pensar e logo a seguir o não querer pensar, o acabar mais uma vez por simplesmente estar.